Por telefone:
Núcleo familiar, amigos de segunda linha, relações várias com quem mantemos uma convivência mínima de 5-6 eventos por ano. Comentários universais: 1. “Estás a ficar velha, hã?” “2.A idade já pesa, não é?” “3.Estás quase nos intas/entas”
Ganham um Óscar só por conseguirem fingir que estão verdadeiramente interessados na resposta à obrigatória “Então, como está a ser o dia?”

Por SMS:
Amigos emigrantes (não querem pagar roaming), Novo Banco, ex-namorados a magicar um come back, Paulo Vieira Cabeleireiros, tias longínquas que para bem de todos ainda não sabem o que é o Facebook.

Em grupos de WhatsApp:
É só preciso que alguém do grupo se lembre de dar os parabéns primeiro que a molhada vem logo a seguir, em cascata. Excesso de prolongamento de vogal – e.g. “parabeeeeeeeeeeeeeeeens” – e emojis de corneta de festas

Facebook, versão mensagem:
Pessoas com quem não há aquele à vontadinha mas que também não se querem misturar com a plebe de parabenizadores de mural. É algo mais íntimo, sabem, em privado.

Facebook, versão mural:
Turba do template 5-segundos-eficácia-comprovada “Parabéns, que tenhas um grande dia. bj” a dedilhar freneticamente a coluna de linhas dos aniversariantes do mesmo dia. Funciona sempre sem dar muito trabalho, salvo raras incursões por referências pessoais- “Continua assim xx, xx e xx” – links e fotos das duas pessoas juntas, normalmente si-nis-tras.

LinkedIn:
????????? WHY, GOD, WHY?!

Obrigada a todos pelas mensagens de parabéns, de todas as formas e feitios 🙂
30, c#r@lho!