3. Querer usar um decote maroto mas não possuir um rego de mamaçal para exibir no dito, apenas uma planície de pele. E em caso de fotografia iminente, ter de usar aquele truque altamente imbecil de juntar os cotovelos para esmigalhar as pechugas uma contra a outra, só naquela de não nos confundirem com o Tozé ao nosso lado;

4. Ter de comprar biquínis com parte de baixo L e parte de cima S, e ser vergonhosamente barrada pelas marcas da moda que não dão essa hipótese porque favorecem mulheres-ampulheta e discriminam mulheres-pêra. Elas vão vingar-se um dia… à pêra. (viram o que fiz aqui?)

5. Tentar resolver o problema com soutiens almofadados mas depois 1. ter a sensação de estar a carregar duas cabeças de peluche na prateleira (creepy) e 2. sentir que se é meio impostora e passar o dia inteiro à espera de ser desmascarada ao mínimo boob touch acidental;

6. Ter de ouvir o mundo inteiro a comparar mamas a melões, marmelos, prateleiras e outros objectos de maior porte, quando no máximo as nossas se equiparam a simples tangerinas, ameixas rainhas-cláudias, pequenos pisa-papéis…

7. Tentar emagrecer com o objectivo de perder tudo menos pechugas mas no fim só perder pechugas, claro (que downgradam logo de tangerina para rainha-cláudia)

8. Se alguém um dia quiser um naco de chicha para, sei lá, evitar cair de um precipício, não é ali a que se vai poder agarrar.

9. Ansiar pela maternidade 3% pela criança fofinha e 97% pelo prateleirão de sonho com que se fica. *wink*

Enfim, vidas. Valha-nos o befe.