Aquela altura do mês

Em que os 3 dígitos viram 2 e os 2 viram 1.

Em que é preciso escolher entre comprar bifinhos ou depilar as virilhas, numa cuidadosa análise de prós e os contras. (“Será que o corpo sobrevive a massa e feijão?” “Quão estável é o nosso relacionamento?”)

Em que pagar com multibanco dá uma estranha sensação de vertigem e o bigode só pára de suar quando aparece “aprovado” no ecrã do pagamento. Foi por um triz.

Em que é preciso conduzir na reserva até ao limite, em ponto morto nas descidas, a dar guinadas com o corpo para ganhar balanço.

Em que a marca branca de “Super Choco Flocos” do Lidl de repente não é assim tão má.

Em que damos toques a pedir que nos liguem, porque estamos a capitalizar os últimos 19 cêntimos.

Em que confirmamos zelosamente o troco, mas é tudo um bluff porque na verdade nunca fomos capazes de fazer contas sob pressão.

É aquela altura do mês. Mais propriamente o fim do dito.

Força aí, malta. ‘Tamos juntos.

Must-make-it..

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