1. Há tupperwares que ponho a descongelar que não sei se têm sopa, leite-creme ou uma parte do corpo de alguém.
2. Faz anos que não vejo o fundo da cadeira do meu quarto. Acho que é madeira de pinho.
3. O Tinder do trem de cozinha: ter 756 bases de tupperware e 756 tampas, mas não há um único match.
4. O cotão cá em casa faz a fotossíntese. Só pode.
5. Avaliar pelo castelo de loiça empilhado na bancada: uma família com 5 filhos pequenos. Realidade: Moro sozinho.
6. Mistérios da vida: a máquina está sempre cheia de loiça suja ou cheia de de loiça lavada, nunca no desejável estado vazio.
7. E agora, um minuto de silêncio pelo cemitério das meias sem par.
8. ❤ O mundo é o meu guarda-fatos ❤
9. Facto testado cientificamente: com o tempo, os objectos desarrumados na sala fundem-se com a paisagem, viram bibelô e deixam de incomodar.
10. Fazer uma cama que é para desfazer é como fazer amor em prol da virgindade.
11. Sim. É possível cultivar fauna e flora em tupperwares esquecidos no frigorífico.
12. Pensamento reflexo ao entrar em casa dos outros – “é evidente que estiveram a arrumar antes.”
13. Pequenos prazeres da vida #1: tirar as calças e deixá-las empilhadas no chão tipo acordeão, como se continuassem a vestir uma pessoa invisível.
14. Pequenos prazeres da vida #2: descalçar os sapatos e deixá-los espalhados avulso em estratégicos sítios de passagem.
15. É repetir vezes suficientes até ser verdade: “Isto é arrumação à minha maneira, eu entendo-me aqui”.
Partilhem com a pessoa da vossa vida que pratica a desarrumação crónica. (mas vocês gostam dela assim)
*wink* 🙂