. Duram no mínimo 1 dia e no máximo 3 dias
. Nesses 3 dias, 2 são “os da asneira”
. Faço questão de me pesar com camadas de roupa para poder culpá-las;
. Qualquer redução insignificante de peso é celebrada com uma alarve pratada de comida;
. Qualquer aumento insignificante de peso faz-se acompanhar do racional “perdido por cem, perdido por mil” e de uma alarve pratada de comida;
. Ao fim de 3 dias em sofrimento relativo ludibrio a minha mente com pensamentos carpe diemistas ao estilo “a vida é demasiado curta para fazer dieta”; conclusão que precede, pasmem-se, uma alarve pratada de comida;
. Pensar em dieta faz-me fome, seja a que horas for. Só para verem o excesso de mimo deste hipotálamo que aqui está.
. Se continuo assim vou virar uma chaimite de banhas antes dos 30.
Hoje é o dia em que isso muda. Por duas razões:
1º Porque fiz uma aposta e, vendo bem as coisas, gosto ainda menos de perder do que de passar fome;
2º Porque assumir publicamente uma dieta parece-me uma forma tão válida como qualquer outra para me ajudar a cumpri-la.
Et voilá, estou de dieta, a começar hoje. Faço já algumas ressalvas:
1. Recuso alimentar-me à base de aipo e pepino, este corpinho precisa de sustento;
2. (para se ler com entoação de Ágata) – Podem tirar-me a charcutaria, os refrigerantes e os fritos, mas não me fiquem com o arroz!
3. Não me responsabilizo por aquilo que aqui for escrito durante os períodos de maior carência.
Wish me luck.